A cantora roubou a cena no especial de fim de ano de Roberto Carlos na Praia de Copacabana, no dia 25 de dezembro.Ela tem um jeito de menina e um vozeirão daqueles. Começou criança e foi crescendo como cantora. Mas, só agora, o Brasil viu o tamanho do seu talento. Quem é Paula Fernandes, que fez bonito no show do Rei Roberto Carlos ?
A moça que tirou o fôlego do Rei é mineira de Sete Lagoas, criada na roça. Foi um sucesso sertanejo que despertou nela, pequenininha, a vontade de cantar. “Aos 8 anos, aprendi uma musica, assim por acaso, e fiquei três dias insistindo com a minha mãe para que ela me ouvisse. Depois de tanta espera, ela me ouviu e ficou bastante emocionada. Eu sou privilegiada por ela ter percebido mesmo sem esse conhecimento e essa noção de música. Depois disso, nunca mais parei de cantar”, revela Paula.
Com dez anos de idade, ela lançou o primeiro disco de vinil. Virou cantora profissional e passou a fazer parte de uma companhia de rodeios de São Paulo. Mas nem tudo foram flores. “Eu voltei para Belo Horizonte aos 18 anos, decidida a não cantar mais, devido às dificuldades, portas fechadas. Resolvi estudar, fazer faculdade. Mas não aguentei ficar sem música e voltei a tocar em Belo Horizonte, em barzinhos, botecos e shopping a R$ 40”, revela a cantora.
De repente, ela começou a emplacar canções em trilhas de novelas.
Flávia Cintra - Como foi que você e o Roberto Carlos se conheceram?
Paula Fernandes – Nós nos conhecemos no ‘Emoções sertanejas’, no projeto especial de 50 anos. Quando recebi o convite para participar ao lado do Dominguinhos, que é um querido, outras portas se abriram, e a maior foi a conquista da amizade do Rei e estar ao lado dele no especial de fim de ano, do dia 25.
Flavia Cintra – Acho que todo mundo se emocionou assistindo à emoção de vocês, o que se passava na sua cabeça naquela hora?
Paula Fernandes - Concentração.
Flavia Cintra – É difícil manter a concentração?
Paula Fernandes - Ao lado do Rei, sim. Acho que ele honra a coroa. Ele é extremamente profissional, talentoso mesmo. É um cara simples, sereno, humilde. Aí que fica mais legal. Passei a respeitar muito mais depois de conhecê-lo pessoalmente.
Flávia Cintra – Vocês já se falaram por telefone alguma vez depois do show do dia 25?
Paula Fernandes - Não nos falamos. A minha vida está bastante corrida. Eu sei que ele também está com compromissos, coletiva, e que está bastante assoberbado. Eu não sei o tratamento das dores, mas, assim que puder, vou ligar para ele e agradecer esse marco na minha carreira e na minha vida como pessoa.
Flavia Cintra - Está rolando mesmo um romance entre vocês?
Paula Fernandes - Isso é mais que uma saia justa, está mais justa que a saia que eu usei lá no dia da apresentação e que todo mundo comentou. Bom, o futuro a Deus pertence, todo mundo diz. Posso falar aquela clássica, somos só bons amigos? Somos apenas bons amigos, grandes amigos, e eu me sinto honrada em ser amiga do Rei, isso não é para todo mundo.
Paula agora não é só amiga do rei. O cantor Leonardo cuida da carreira de Paula e muitos cantores de peso do mundo sertanejo participaram do DVD da cantora, ainda inédito, e que será lançado já.
Flávia Cintra - Falam muito da sua vida, inclusive que você já namorou o Victor, da dupla Victor e Leo. É verdade?
Paula Fernandes - Existe uma forma de amor. Eu sempre digo: não existe forma mais pura de amor do que você compor uma canção com alguém. Então, eu tive o prazer de compor canções maravilhosas com aquele ser Victor Chaves que é meu amigo.
Flavia Cintra - O que você quer pra 2011?
Paula Fernandes – Acho que tudo que vier, eu estou no lucro há bastante tempo. Já vivi tanta coisa, passei tanta dificuldade, que hoje qualquer coisa vai ser bem vivenciada, deliciada, apreciada e curtida até o limite.
No último dia de 2010, Paula Fernandes percebeu que 2011 pode ser o ano da grande virada.
FONTE: Globo.com
A cantora colombiana Shakira, que se apresenta em São Paulo no dia 19 de março, no Pop Music Festival |
Em janeiro
15 - Summer Soul Festival - com Amy Winehouse
Arena Anhembi
R$ 100 a R$ 500 - à venda pelo site www.livepass.com.br
24 - Verão Jequitimar com All Time Low
No Guarujá
29 - All Time Low
Via Funchal
R$ 120 a R$ 200, pelo site www.viafunchal.com.br
Em fevereiro
1º - Vampire Weekend
Via Funchal
R$ 80 a R$ 250 - à venda pelo site www.viafunchal.com.br
18 - Festival (NO)Mondays com LCD Soundsystem
Warehouse
R$ 80 a R$ 160 - à venda pelo site www.carambolarecords.com.br (apenas cartões Visa)
20 - Paramore
Credicard Hall
Ingressos esgotados
20 e 21 - Cindy Lauper
25 - Kate Nash
HSBC Brasil
R$ 150 a R$ 300 - à venda pelo site www.ingressorapido.com.br
26 - Backstreet Boys
Credicard Hall
R$ 55 a R$ 400 - à venda pelo site www.ticketsforfun.com.br
26 - Rise Against
Carioca Club
R$ 60 a R$ 120 - à venda pelo site www.ticketbrasil.com.br
27 - Boy George
HSBC Brasil
R$ 80 a R$ 280 - à venda pelo site www.ingressorapido.com.br
Em março
19 - Pop Music Festival com Shakira
Sem local definido; ingressos à venda a partir de 15/1/2011
26 - Iron Maiden
Estádio do Morumbi
R$ 50 a R$ 350 - à venda pelo site www.livepass.com.br
Em abril
2 - Ozzy Osbourne
Arena Anhembi
R$ 100 a R$ 600 - à venda pelo site www.ticketsforfun.com.br
7 - Slash
HSBC Brasil
R$ 180 a R$ 360 - à venda pelo site www.ingressorapido.com.br
9, 10 e 13 - U2
Estádio do Morumbi
Ingressos esgotados
14 e 19 - Roxette
Credicard Hall
Ingressos esgotados para o dia 14/4
R$ 45 a R$ 300 - à venda pelo site www.ticketsforfun.com.br
16 - Motörhead
Via Funchal
R$ 70 a R$ 250 - à venda pelo site www.viafunchal.com.br
Em maio
28 - Black Label Society
HSBC Brasil
R$ 120 a R$ 360 - à venda pelo site www.ingressorapido.com.br
Em setembro
23/9 a 2/10 - Rock in Rio com Metallica, Snow Patrol, Red Hot Chili Peppers e outros
Rio de Janeiro
R$ 190 - à venda pelo site www.rockinrio.com.br
FONTE: Guia Folha
Milena Emilião
O Ano-Novo tem muitas novidades agendadas. O Guia listou algumas para quem quiser reservar a agenda e o bolso: Em janeiro
Má Companhia, de Marcelo Mansfield e Carlos Farielo, no Espaço Parlapatões, dia 7
Mambo Italiano, direção de Clarisse Abumjara, no teatro Nair Bello, dia 7
Vânia Toledo/Divulgação | ||
Elenco da peça "Mambo Italiano", que entra em cartaz dia 7 de janeiro, no teatro Nair Bello, no shop. Frei Caneca |
À Meia-Noite Um Solo de Sax na Minha Cabeça, direção de Mário Bortolotto, no Espaço Parlapatões, dia 11
"Filhos do Brasil", direção de Oswaldo Montenegro, no Citibank Hall, dia 14
Marcha para Zenturo, direção de Luiz Fernando Marques, no CCSP, dia 14
"A Senhora de Dubuque", direção de Leonardo Medeiros, no Sesc Pinheiros, dia 29
Divulgação | ||
Karin Rodrigues e Alessandra Negrini (foto) estão em "A Senhora de Dubuque", dirigida por Leonardo Medeiros |
"Decifra-te ou Me Devora", direção de Elias Andreato, sem local definido
"Igual a Você", direção de Ernesto Piccolo, no teatro Raul Cortez
Em março
"Dentro da Noite", direção de Ney Matogrosso, no Sesc Pinheiros
"Eu Era Tudo pra Ela e Ela Me Deixou", direção de Marília Pêra, no teatro Faap
"Evita", direção de Jorge Takla, no teatro Alfa
Pterodáctilos, direção de Felipe Hirsch, no teatro Frei Caneca
Risadaria, festival de humor, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
Em abril
"Cabul", direção de Zé Henrique de Paula, sem local definido
"Deus da Carnificina", direção de Emílio de Mello, no teatro Vivo
Festival Internacional de Improvisação, no teatro Vivo
Em junho
"Crônica da Casa Assassinada", direção de Gabriel Villela, sem local definido
"Cruel", direção de Elias Andreato, no teatro Faap
"Orfeu Mestiço: uma hip-hópera brasileira", direção de Claudia Schapira, sem local definido
Em julho
"Adultérios", de Alexandre Reinecke, sem local definido
Em agosto
"As Bruxas de Eastwick", direção de Charles Möeler e Claudio Botelho, no teatro Bradesco
Em novembro
"Ao Coro Retornarás", da cia. São Jorge de Variedades, na Barra Funda
Fonte: Uol
Angelina Jolie dirige seu primeiro longa em set de filmagem na Hungria (12/11/2010) |
"Não me importaria fazer uma mulher não tão esperta e bem mais divertida, de fato estou olhando um roteiro no qual o personagem é meio louco", disse a artista em uma entrevista ao jornal "El Mercurio".
"Mas, por mais que goste de fazer comédia, há muitas outras atrizes que fazem muito melhor", acrescentou.
"Ou quando é um papel mais doce, sei que não sou a mais indicada para fazê-lo", cotou a protagonista de "Lara Croft: Tomb Raider", " Sr. & Sra. Smith" e "Garota, Interrompida", que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante, o único que ganhou.
Angelina anunciou que à medida que seus seis filhos forem crescendo vai pensar em fazer menos filmes, ao ponto de se ausentar por alguns anos da telona quando eles forem adolescentes.
"Com o tempo acho que farei menos e menos filmes, sempre será agradável ser uma artista e criar, mas minha prioridade é estar com meus filhos quando eles crescerem", precisou.
"Quando tiver seis adolescentes garanto que ficarei alguns anos longe do cinema, mas certamente serei mais ativa por ajudar a criar o mundo que quero, especialmente com eles", disse.
Em seu empenho por explorar novos horizontes criativos, Angelina escreveu e dirigiu um filme cuja gravação acaba de ser finalizada na Bósnia, ainda sem título.
"Tivemos uma experiência muito unida com a equipe e os atores", disse, e acrescentou que este mês editará o longa: "Nunca fiz. Tudo é tão novo para mim", disse a filha do ator John Voigt e candidata ao "Globo de Ouro" pelo filme "O Turista", filmado em Veneza com Johnny Depp, também postulado ao prêmio.
Apesar de a imprensa ter dito que os atores não se deram bem, Angelina foi só elogios, dizendo que Depp "é tão maravilhoso como desejava que fosse" e "mais genial e interessante do que pensei".
"O vi com sua família e é um excelente pai. É divertido, nobre, uma espécie de homem renascentista: pode pintar, fazer música; é desse tipo de artista que a gente se pergunta: como alguém pode ser tão criativo?", concluiu.
FONTE: Uol
Entre quatro paredes, há quem diga que vale tudo. Vale soltar a imaginação, encarnar personagens, inventar prazeres em pequenos detalhes, tocar o outro como se o momento fosse durar para sempre ou, ainda, abusar da sensualidade, pegar com firmeza, escolher a melhor posição.
E a melhor posição sexual para um casal pode significar desconforto para outros. Indo ainda mais além, aquela posição preferida com um ex-namorado pode não funcionar com o novo gato do pedaço. Para tentar descobrir mais, no meio desse mistério que são os prazeres, o Vila Dois foi perguntar para mulheres de diferentes idades qual, de fato, é a melhor posição. E se surpreendeu com algumas respostas.
Mais de uma das entrevistadas elegeu a clássica papai-mamãe como a preferida. "É a mais romântica", disse Laura, de 38 anos. "Eu não gosto muito de tentar coisas diferentes, tenho um pouco de medo dessas posições diferentes", falou Andressa, que é casada e tem 36. "Eu gosto porque é quando podemos nos beijar mais e abusar do toque, principalmente nos seios", completou Luiza, 27.
Os homens, que adoram comandar a transa - e investem tanto no sexo por trás, não necessariamente anal. Mas as mulheres também gostam de se sentir no controle. "Gosto quando fico por cima! Eu acho essa a melhor posição porque assim eu comando a transa", disse Rita, 38. "Nem todo homem consegue dar um orgasmo completo para a mulher. Nessa posição, como controlamos mais, fica mais fácil chegar lá juntos", completou Dora, de 40. "Eu gosto de ficar por cima porque a penetração é maior. Mas adoro de quatro também porque solto as fantasias. Me sinto como uma prostituta", disparou Mariana, de 37. "E de quatro também sinto a penetração com muito mais intensidade".
O sexo oral foi citado por algumas das entrevistadas. O conhecido ‘69’, onde a troca é recíproca, também foi lembrada. "O homem que gosta de fazer sexo oral na mulher é o melhor parceiro na cama. Eles não têm vergonha e fazem a gente se sentir a melhor mulher do mundo", fala Beatriz, 31.
Mas como tudo depende mesmo do momento, o negócio é estar disposta a encarar os desafios e respeitar a própria vontade!
Por Sabrina Passos (MBPress)
FONTE: Vila Mulher
E a melhor posição sexual para um casal pode significar desconforto para outros. Indo ainda mais além, aquela posição preferida com um ex-namorado pode não funcionar com o novo gato do pedaço. Para tentar descobrir mais, no meio desse mistério que são os prazeres, o Vila Dois foi perguntar para mulheres de diferentes idades qual, de fato, é a melhor posição. E se surpreendeu com algumas respostas.
Mais de uma das entrevistadas elegeu a clássica papai-mamãe como a preferida. "É a mais romântica", disse Laura, de 38 anos. "Eu não gosto muito de tentar coisas diferentes, tenho um pouco de medo dessas posições diferentes", falou Andressa, que é casada e tem 36. "Eu gosto porque é quando podemos nos beijar mais e abusar do toque, principalmente nos seios", completou Luiza, 27.
As mais jovens parecem investir nas fronteiras da cama e não se importam em testar. Vale de lado, de quatro, de ponta-cabeça. "O que importa é sentir prazer e saber que o outro também está curtindo. Pelas conversas com as minhas amigas, percebo que os homens querem inventar mais. Mas acho que as mulheres aceitam bem os desafios deles", falou Ana Cristina, de 25 anos. Ela é solteira e lembra bem que, quando namorava, tinha com o ex um pacto de sempre inovar. "Era legal, descobri que ele adorava o tal ‘frango-assado’, mas precisava me alongar bastante antes", se divertiu falando.
Os homens, que adoram comandar a transa - e investem tanto no sexo por trás, não necessariamente anal. Mas as mulheres também gostam de se sentir no controle. "Gosto quando fico por cima! Eu acho essa a melhor posição porque assim eu comando a transa", disse Rita, 38. "Nem todo homem consegue dar um orgasmo completo para a mulher. Nessa posição, como controlamos mais, fica mais fácil chegar lá juntos", completou Dora, de 40. "Eu gosto de ficar por cima porque a penetração é maior. Mas adoro de quatro também porque solto as fantasias. Me sinto como uma prostituta", disparou Mariana, de 37. "E de quatro também sinto a penetração com muito mais intensidade".
O sexo oral foi citado por algumas das entrevistadas. O conhecido ‘69’, onde a troca é recíproca, também foi lembrada. "O homem que gosta de fazer sexo oral na mulher é o melhor parceiro na cama. Eles não têm vergonha e fazem a gente se sentir a melhor mulher do mundo", fala Beatriz, 31.
Mas como tudo depende mesmo do momento, o negócio é estar disposta a encarar os desafios e respeitar a própria vontade!
Por Sabrina Passos (MBPress)
FONTE: Vila Mulher
Cada um extravasa como quer (ou pode) a alegria do ápice do prazer na cama. Tem gente que chora. Tem quem ria, sem parar.Tem as que ficam em silêncio, curtindo na ausência do som a intensidade do prazer. E tem quem grite. Para potencializar o prazer - ou simplesmente para externar a satisfação - há quem se empolgue e coloque numa boa noite de sexo uma trilha sonora com gritos, altos gemidos e muito, muito escândalo. Mas às vezes, você gosta de fazer barulho - e seu parceiro acha a cena desnecessária. Como não existe receita pronta, o legal é sentir o ritmo da coisa e controlar o volume da empolgação na medida. “Meu marido não gosta que eu grite, mas tem vezes que é incontrolável. Até mordo o travesseiro. Sinto que ele fica assim quando transamos em casa, já que temos duas filhinhas”, conta Suzi Cunha. Segundo ela, mesmo com o quarto distante das meninas, o maridão não se sente à vontade da mesma forma quando eles vão para um motel.
Raul Silveira concorda que perto dos filhos não é legal, mas admite que adora quando a mulher grita. “Significa que está mesmo sentindo muito prazer”, diz. “Mas quando tem alguém em casa, não gosto quando minha esposa grita. Não quero que as pessoas fiquem imaginando minha mulher pelada transando comigo”, completa. Pelo jeito os gritos valem mesmo no motel, quando não tem ninguém escutando. “Lá, não vejo problema algum em gritar. Todo mundo vai para o motel para transar mesmo”.
Alicia Medeiros diz que o namorado é bem barulhento, fala bastante e sempre comenta depois que ela é muito quietinha na cama. “Eu não gosto de falar nada, nem de gritar. Prefiro curtir o prazer em silêncio”, afirma. “Gemer um pouco alto tudo bem, agora fazer escândalo, ninguém merece”.
Então como tanto homem quanto mulher podem preferir o sexo silencioso, mais calminho, o legal é sentir a vibração do parceiro. Mas não deixe de extravasar apenas porque o parceiro não gosta. Encontrar o equilíbrio na equação é muito melhor do que reprimir o prazer.
Por Sabrina Passos (MBPress)
FONTE: Vila Mulher
A evolução que envolve o sexo é um quebra-cabeça, cheio de pequenas peças, que tanto a biologia evolutiva quanto a sociedade ainda não conseguem encaixar. Embora os primeiros registros sobre a sexualidade humana datem de 22 mil anos, eles são escassos e, claro, abrangem períodos descontínuos.
Mesmo assim, tudo que se tem ‘registrado’ sobre a evolução até hoje revela que, além de função vital, o sexo tem função instintiva, influi obviamente na conduta dos seres e sim, se vale dos diferentes ambientes socioculturais e políticos para se transformar.
Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, a humanidade tem necessidade de mudança, que ocorre de maneira socialmente natural a cada duas ou três gerações - o que cobre historicamente 150 anos. "Num período desses, muito se diferencia o sexo e a expressão sexual", analisa. O que ele quer dizer é que a maneira como fazemos ou enxergamos o sexo muda mesmo com o tempo.
Enquanto antigamente o ato era mecânico, hoje é sinônimo de revolução hormonal e liberdade. A forma de encarar o que se chama de sexo, por exemplo, muda de tempos em tempos. A primeira coisa que demonstra estas mudanças é a própria palavra e significados de sexo. "Por séculos, apenas designou a diferenças entre homens e mulheres, e isto do ponto de vista genital. Em torno do século 13, a palavra já era usada para designar a relação coital", explica. E, depois daí, nasceu a necessidade de criar uma nova palavra - sexualidade - que pudesse incluir significados emocionais e amorosos, iniciando a diferenciação do uso do sexo para a procriação daquele que envolve o relacionamento afetivos e emocional humano.
Dois séculos depois, a tendência é compreender sexo e a sexualidade como algo mais abrangente do que apenas o coito e reprodução. "Atualmente, convivemos com uma variedade grande, entre a repressão e a libertinagem (de modo não moral, como expressão total da sexualidade). A sociedade ocidental mudou e os membros desta sociedade parcialmente já mudaram".
E, no meio de tudo isso, será que as mulheres fazem hoje menos sexo do que faziam suas avós e bisavós? Independentes financeiramente, ocupadas com a vida moderna e com acesso à educação, as moderninhas tiraram o sexo do eixo de atividades obrigatórias. "Muitas que antes se dedicavam aos filhos e assumiam que deveriam aceitar o sexo que o marido desejava fazer, hoje se dedicam a uma segunda jornada de trabalho e sentem que podem, mais facilmente, dizer não ao sexo desejado pelo marido".
Se antes ela tinha tempo de sobra para dedicar ao marido e a vida conjugal, hoje administra os minutos. Trabalha fora, cuida da casa, dos filhos, estuda, se diverte e ainda cuida do corpo. Com tanta atividade, tempo e energia para o sexo ficam escassos. E a culpa não é delas. É da tal evolução. Ou seria revolução sexual? Mais uma vez, os fatos históricos, sociais e culturais influenciam o que acontece entre quatro paredes.
Com um controle maior sobre suas vontades, as mulheres dão agora voz aos desejos. A mudança, positiva, faz com que elas e seus parceiros (ou parceiras) passem a poder ter experiências sexuais melhor compartilhadas e cada vez menos estigmatizadas. Ponto para a evolução.
Por Sabrina Passos
FONTE: Vila Mulher
Mesmo assim, tudo que se tem ‘registrado’ sobre a evolução até hoje revela que, além de função vital, o sexo tem função instintiva, influi obviamente na conduta dos seres e sim, se vale dos diferentes ambientes socioculturais e políticos para se transformar.
Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, a humanidade tem necessidade de mudança, que ocorre de maneira socialmente natural a cada duas ou três gerações - o que cobre historicamente 150 anos. "Num período desses, muito se diferencia o sexo e a expressão sexual", analisa. O que ele quer dizer é que a maneira como fazemos ou enxergamos o sexo muda mesmo com o tempo.
Enquanto antigamente o ato era mecânico, hoje é sinônimo de revolução hormonal e liberdade. A forma de encarar o que se chama de sexo, por exemplo, muda de tempos em tempos. A primeira coisa que demonstra estas mudanças é a própria palavra e significados de sexo. "Por séculos, apenas designou a diferenças entre homens e mulheres, e isto do ponto de vista genital. Em torno do século 13, a palavra já era usada para designar a relação coital", explica. E, depois daí, nasceu a necessidade de criar uma nova palavra - sexualidade - que pudesse incluir significados emocionais e amorosos, iniciando a diferenciação do uso do sexo para a procriação daquele que envolve o relacionamento afetivos e emocional humano.
Dois séculos depois, a tendência é compreender sexo e a sexualidade como algo mais abrangente do que apenas o coito e reprodução. "Atualmente, convivemos com uma variedade grande, entre a repressão e a libertinagem (de modo não moral, como expressão total da sexualidade). A sociedade ocidental mudou e os membros desta sociedade parcialmente já mudaram".
Oswaldo conta que, realmente, nos tempos antigos, o prazer orgásmico, por exemplo, ficava em segundo ou terceiro plano. A mulher era apenas sinônimo de fertilidade e o ato era mecânico. Mas o século XX chegou e abriu a caixa de pandora do sexo. O advento do cinema, do carro, da pílula e até da Internet mudaram tudo que se sabia com relação ao sexo. A industrialização do mundo ocidental, as guerras, a revolução dos costumes chegaram dentro das casas acertaram em cheio a intimidade dos casais. As roupas diminuíram, as cidades cresceram. O romance deu lugar à velocidade. Nos anos 60, a pílula. Nos 70, o orgasmo. Depois, Aids e popularização da camisinha, Viagra, sexo virtual.
E, no meio de tudo isso, será que as mulheres fazem hoje menos sexo do que faziam suas avós e bisavós? Independentes financeiramente, ocupadas com a vida moderna e com acesso à educação, as moderninhas tiraram o sexo do eixo de atividades obrigatórias. "Muitas que antes se dedicavam aos filhos e assumiam que deveriam aceitar o sexo que o marido desejava fazer, hoje se dedicam a uma segunda jornada de trabalho e sentem que podem, mais facilmente, dizer não ao sexo desejado pelo marido".
Se antes ela tinha tempo de sobra para dedicar ao marido e a vida conjugal, hoje administra os minutos. Trabalha fora, cuida da casa, dos filhos, estuda, se diverte e ainda cuida do corpo. Com tanta atividade, tempo e energia para o sexo ficam escassos. E a culpa não é delas. É da tal evolução. Ou seria revolução sexual? Mais uma vez, os fatos históricos, sociais e culturais influenciam o que acontece entre quatro paredes.
Com um controle maior sobre suas vontades, as mulheres dão agora voz aos desejos. A mudança, positiva, faz com que elas e seus parceiros (ou parceiras) passem a poder ter experiências sexuais melhor compartilhadas e cada vez menos estigmatizadas. Ponto para a evolução.
Por Sabrina Passos
FONTE: Vila Mulher